14 de junho de 2010

E nesse emaranhado de emoções...


Sempre soube qual era a parte da tua estrada no meu caminho. Você é assim como eu, quer ter a segurança de alguém especial sempre por perto, só pra poder fazer merda e depois ir chorar no ombro de quem não te julga.
Eu lembro da gente dormindo no concreto, só porque lá tinha sol. Daquele teu sofá duro onde ficávamos deitados durando horas rindo e reclamando que na TV não passa nada de bom. Do café ruim sempre tomado na mesma caneca. Da mesa redonda com apenas duas cadeiras, da grama molhada e do Zeca Baleiro nas manhãs de solidão.
Lembra do fogão a lenha vermelho? A gente achava ele tão old school, e tua mãe sempre querendo jogá-lo fora...
A vida faz sentido assim. E nesse emaranhado de emoções, de você eu não me esqueço jamais. Contigo eu tô em casa em qualquer lugar.
Tu és minha razão, e pra ti, nenhum verso é invão.