18 de novembro de 2010

Porta aberta

...como se a vida fosse um palco, onde ninguém assiste, onde as pessoas apenas passam, mas não sentam nas cadeiras. Só deixam seus rastros imundos. E aí eu fecho as portas, pra ninguém mais ver o espetáculo. E isso acaba machucando as pessoas, então eu abro a janela, só pra elas verem de longe. Mas aí elas ficam bem pequenininhas, assim como na história da Alice no País das Maravilhas e entram pela janela. Então elas não gostam do que veem e vão embora, só que desta vez elas vão pela porta, pra não terque se encolher de novo pra passar na janela. O único problema é que elas deixam a porta aberta...